
Nesta 6ª feira dia 04 de 04 de 2014, quando entrou na pista pela primeira vez em um treino oficial de F1, Felipe Nasr completou o seu 1o ciclo de histórias e causos, desde que começou a correr de kart pela primeira vez 13 anos atrás (mais ou menos essas 5001 noites do título)
A comparação com as Mil e Uma Noites (a coleção de histórias e contos populares originária do Oriente Médio, descoberta no Século IX na Síria) é inevitável.
Tanto por sua origem quanto pelo drama, dúvida, suspense e emoção, abundantes nas 1001 Noites, e que também fazem parte da história de qualquer piloto de competição.
Cabe a cada um de nós, os contadores de história do esporte da velocidade, recolher os fatos, e nos deixar levar pelos acontecimentos. Fazendo como Jorge Luis Borges, Salman Rushdie, Johann Goethe, Gustave Flaubert , Alexandre Dumas, Leon Tolstoy, Arthur Conan Doyle, W. B. Yeats, H. G. Wells, Calvino, Marcel Proust, só para citar alguns dos que beberam na fonte da fantasia de Simbad, o marujo; Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, Ali Babá e os 40 Ladrões, só para mencionar alguns dos contos encontrados no mundo fantástico tramado por Sherazade.
A astuta princesa que estendeu a sua magia por muito além das 1001 noites originais que usou para conquistar o rei Xariar e que influenciou literatura, cinema,TV, música, ópera, ilustrações e sobrevive altiva até nos vídeo games.

Quando o Felipe Nasr entrou para fazer a primeira classificação do ano na GP2, sob a iluminação feérica das 20 horas locais (14 horas para nós aqui no Brasil) ele já tinha vivido sua primeira participação oficial na F1, aproveitando para completar a narrativa das suas primeiras 5001 noites, para começar neste sábado dia 05, o segundo volume de suas fábulas nas pistas.
E nós vamos vivê-las juntos. Aqui
Carlos Lua