sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011 VW Dakar Amarok Logbuch #08 - Feliz Dakar, Feliz 2011


O Ano Novo se confunde com o Dakar
É tamanha a magia do Dakar que ele se confunde com o próprio Ano Novo. Os dois começam amanhã dia 1º e proveitamos para mandar, então, daqui de Buenos Aires, felicidades para todos. Até o amanhã que vem!  



Vistoria completada
O Ano Novo começou mais cedo para o Race Touareg que recebeu, ainda no dia 31 de 2010, uma chuva de Carimbos que garantiram a largada para 2011. Olhem a prova na foto 1.





Feliz 11 – Dez homens e um carro
No total onze frases para saudar 2011. Onze frases colhidas durante toda a
sexta-feira dia 31 de dezembro de 2010 , exatamente quando o Ano Novo entra em tamanha harmonia com o Dakar que os votos de felicidade ganham força dupla. Basta colocar 2011 no lugar da palavra Dakar, experimentem.
Estão todos juntos em pensamento e motivação os autores das frases. Confiram na foto 2.




Dr Ulrich Hackenberg – Membro do Conselho da Volkswagen, responsável pelo Desenvolvimento
“Desejo um Dakar feliz e seguro”

Kris Nissen – Diretor da Volkswagen Motorsport
“Desejo condutas perfeitas durante o dia e manutenções atentas durante a noite. Durante todo Dakar ”
Giniel de Villiers – Piloto do Race Touareg 3 #308
“Desejo não fazer prognósticos para o Dakar. É um perigo”

Dirk von Zitzewitz – co-piloto do Race Touareg 3 #308
“Desejo não cometer no Dakar o erro de ter expectativas grandes demais” 

Mark Miller – Piloto do Race Touareg 3 #304
“Desejo o lugar mais alto do pódio no Dakar. Os outros todos já conheci”

  Ralph Pitchford – co-piloto do Race Touareg 3  #304
“Desejo manter a calma no Dakar em todas as situações”

Nasser Al-Attiyah – Piloto do Race Touareg 3 #302
“Desejo um Dakar diferente, desafiador, mas cheio de alegrias”

Timo Gottschalk – co-piloto Race Touareg 3 # 302
"Desejo que o Dakar seja espetacular e confirme a importancia maior que os navegadores têm” 

Carlos Sainz – Piloto do Race Touareg 3 #300
“Desejo abrir com mais uma chave de ouro, outro ano de ouro como o que tivemos no esporte da Espanha. Feliz Dakar!”
 
Lucas Cruz - co-piloto Race Touareg 3 # 300
“ Desejo um Dakar antes de tudo livre de erros” 
 
Race Touareg 3 –
“Desejo a todos um Dakar especial e completo”




Carlos Lua - Felicidades Amarok (foto 3) para todos em 2011, diretamente daqui de Buenos Aires,  ainda em 2010.


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

2011 VW Dakar Amarok Logbuch #07


Race Touareg sendo descarregados para o teste do dia 30
Dez voltas de dez km cada uma
A largada do Dakar vai se aproximando rapidamente e a Equipe Volkswagen, com toda a tranqüilidade, aproveita para fazer um shake-down dos seus quatro carros em uma fazenda próxima a Buenos Aires. Foram dez voltas de dez quilômetros para cada um em estradas vicinais uma espécie de relaxamento e de tomada de contato outra vez com o carro antes da largada. Tudo certo na estrada e na sexta-feira dia 31 às 9:30 da manhã os carros passarão pela vistoria técnica. Hoje foi o dia das Amarok.


Race Touareg Testando dia 30
Amaroks.. na fila davistoria
Enquanto os Race Touareg flexionavam os músculos, as Amarok enfrentavam as filas
Amarok inscrita na Categoria T2
Amarok na Vistoria OK
Tudo controlado e em ordem nos Race Touareg 3 e tudo inspecionado e em ordem nas Almarok que o pessoal da imprensa vai usar. A fila do Touareg foi sempre de apenas quatro carros, já as Amarok enfrentaram (como todos) um pouco mais de congestionamento para serem verificadas. Tudo em ordem nesse campo também, bastando então aos jornalistas se entregarem à Sessão Seção. Isso mesmo o Programa de percorrer os diferentes Departamentos. Carimbo do sistema de satélite, dos cintos, do arco de proteção, do sistema de sinalização, do tracking eletrônico e das fichas médicas. Ao todo 14 carimbos e 30 checagens distribuídos em 14 guichês e duas bancas de examinadores. Tudo funcionando coordenadamente, mas com as incontroláveis filas. No final todas Amarok aprovadas e prontas pra acompanhar, presenciar e aproveitar uma disputa que se preanuncia cada vez mais apaixonante. Até mesmo duas Amarok não de fábrica foram vistoriadas e liberadas para correr na Categoria T2, aquela com carros praticamente de série.

Enquanto as informações sobre navegação aumentam, as noites vão ficando mais curtas
Os co-pilotos vão recebendo novas notícias em relação à navegação do Dakar 2011: como já havíamos comentado as novas regras passaram um número muito menor de informações concretas sobre as especiais, nem mesmo as distâncias exatas foram divulgadas. Ficou tudo para o dia 31 que é quando os Race Touareg fazem a sua vistoria técnica, enquanto isso os navegadores correm atrás do Google Earth e de outras ferramentas públicas disponíveis para tentar adivinhar o que esperar pela frente. O jeito é trabalhar de noite, em conjunto, assim que receberem as informações.

Enquanto isso todos vão tendo os seus 15minutos de fama
Piltos, co-pilotos, engenheiros, mecânicos, assessores, familiares, curiosos, fãs, espectadores, conhecedores e curiosos vão dividido o espaço na La Rural para vender seus produtos, comprar os produtos dos outros e fazer fila atrás de uma voltinha em uma Amarok no circuito de testes. A felicidade é geral e o empenho é total nas coletivas de imprensa onde se fala muito dos patrocinadores e mais ainda sobre o respeito aos adversários e ao percurso que joga uma grande interrogação sobre as expectativas. É voz corrente que a primeira metade do percurso, os primeiros sete dias, será fácil se comparada à segunda metade que vai crescendo em ameaças. È sabido que existe muita guerra psicológica em tudo isso, muita cortina de fumaça, muita vontade e muita magia. Tudo possível apenas em um Dakar, digno deste nome.



 Textobras
Carlos Lua direto de Buenos Aires

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

2011 VW Dakar Amarok Logbuch #06



A Guerra dos Energéticos e outras batalhas
Nos últimos tempos os energéticos têm sido uma enorme fonte de patrocínio para os esportes a motor. O principal exemplo é a austríaca Red Bull que conquistou em 2010 o Campeonato Mundial de Rally, o Campeonato Mundial de Pilotos e o de Construtores na Formula 1. Mas tudo isso começou com o pé direito vencendo logo em janeiro o Dakar com o espanhol Carlos Sainz. Quem vai desafiar a RedBull e a Volkswagen neste Dakar 2011?

DKR 2011 Race Touareg 3 Volkswagen Red Bull

Seguindo a fórmula de sucesso
São mais de 50 os energéticos existentes no mercado mundial hoje em dia, todos em busca de uma fatia importante de mercado e usando para isso a imagem eficiente das competições a motor. A Red Bull apóia desde o início a Equipe Oficial Volkswagen e junto com ela e seus Race Touareg conquistou diversos vitórias inéditas nos últimos cinco anos e o seu sucesso aguça a ambição dos concorrentes, faz crescer a vontade de vir beber na mesma fonte e, porque não, dá asas também aos sonhos dos desafiantes. Neste Dakar 2011 vamos destacar dois deles: Monster e Speed. O primeiro, já presente no ano passado com o Hummer de Robby Gordon e agora mudando-se de armas e bagagens para a Equipe X-Raid que vai usar dois BMW X3 e um Mini All4. Adversários de qualidade já que têm entre seus pilotos os franceses Stephane Peterhansel, poli vencedor do Dakar (em motos e carros) e Guerlain Chicherit ex-campeão mundial de esqui na neve estilo livre. 

Mini -nem tanto- ALL4 Monster
Stephane Peterhansel BMW Monster

Contando com a ousadia do showman Robbie Gordon
Hummer Robbie Gordon Speed
Esse tem história e justificativa mais curiosas o que ilustra bem como se dão os combates nesse campo energético/esportivo. Começou no Dakar pelas mãos da Volkswagen e da Re Bull. Resolveu fazer o seu próprio Hummer e apareceu em 2010 patrocinado pela Monster. Neste 2011 trocou o preto “monstro” pelo laranja da Speed. O mais novo energético no mercado americano, um produto dele próprio Robbie Gordon. Isso mesmo do alto da sua posição de homem-show Gordon declarou: “Ninguém entende mais desse mercado de energéticos do que eu, então lancei o meu Speed e eu mesmo me patrocino”. O desafio está lançado.

E com a tranqüilidade do campo Volkswagen
Trabalhadores, focados e prudentes nas declarações toda a Equipe Volkswagen sabe que pode contar com seus engenheiros, mecânicos, carros, co-pilotos (os profissionais da navegação) e pilotos. Basta analisar as respostas de sua estrela maior Carlos Sainz que venceu 17 especiais e competiu quatro vezes no Dakar antes de vencê-lo em 2010: “A receita para vencer o Dakar é ir atacando e correndo riscos para ser o mais rápido. Até que um dia você acerta a dose dos riscos”. “Pontos fracos temos todos eu trabalho para minimizar os meus que também não conto quais são”. Ele, ao lado de seus três companheiros, são as apostas da Red Bull para manter a hegemonia que, diga-se de passagem, também venceu em 2010 entre os caminhões (com o russo Vladimir Chagin) e entre as motos (o espanhol Marc Coma)
 
Mais e as outras batalhas? Quais são?
São tantas e tão diversas que merecem uma crônica própria. Ficam fáceis de imaginar quais já que temos 51 nacionalidades presentes, falando 23 línguas diferentes, em centenas de dialetos e milhares de pronúncias. Como harmonizar tudo isso? Só falando a linguagem da competição.  




Textobras
Carlos Lua direto de Buenos Aires


Assistam também (em espanhol ) Vídeo Promocional Red Bull Sainz e Coma

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

2011 VW Dakar Amarok Logbuch #05





Etiene Lavigne é o responsável pela receita do Dakar
Desde 2001 o francês Etienne Lavigne é o Diretor do Dakar, a pessoa que escolhe e determina os roteiros de cada uma das provas. Para entendê-lo basta refletir sobre uma das suas frases “A chave é o espírito dessa prova. Dakar é um estilo de competição, uma experiência de vida. É mais do que apenas um lugar”  

Não há duas sem três
Bem diz o ditado popular, essa expressão que se mantém imutável através dos anos e que segue carregando seus exemplos morais, filosóficos e comportamentais. Depois de abandonado pela África em 2008 que não ofereceu os quesitos mínimos de segurança para a realização da prova devido aos problemas de guerras locais, o Dakar mudou-se de malas e bagagens para a América do Sul. Aqui na Argentina e no Chile foi recebido de braços abertos e nesse terceiro ano sul americano mostra a sua maioridade comum a lista de inscritos recorde. Um terceiro ano de consagração ainda maior sem dúvida, mas um terceiro ano que deixa em aberto o futuro que até mesmo no Brasil foi cogitado em acontecer.

Quem avisa amigo é
“Essa não é apenas mais uma corrida é A corrida. Bem vindos ao INFERNO”  Foi assim que Lavigne começou a apresentação do Dakar para os novos participantes que somam impressionantes 64 estreantes entre as motos, 21 entre os quadriciclos, 50 entre os carros e um entre os caminhões. Foi aplaudido e elogiado pelos veteranos que estão esperando o Dakar mais duro da história com um percurso renovado e que ao ir à fronteira norte do Chile com o Peru promete, na sua segunda metade, todo um deserto do Atacama de desafios. Palavra desse criador de dificuldades cujo prazer é testar pessoas, máquinas, convicções e crenças populares. Um roteiro que repete pontos marcantes do Dakar 2010 como as dunas brancas de Fiambala, o guadal (areia macia tipo pó, o fesh-fesh do Saara) onipresente e a inesquecível e espetacular chegada em Iquique na descida que tem 2,3 km de extensão e um gradiente médio de 32%, uma duna impressionante.  

Quem sabe, sabe! Quem não sabe, aprende  
A Volkswagen trabalha e aperfeiçoa o seu Race Touareg desde 2005. Suas quatro duplas têm experiência, talento e sabem que para vencer um Dakar é preciso ainda mais, dedicação, espírito de equipe, garra e também uma pitadinha de sorte. Seus adversários não ficaram parados e, à exceção de Mitsubishi que traz apenas os carros dos brasileiros Guilherme Spinelli e Marlon Koerich em 2011, vêem com força, como a BMW com sete carros (seis X3 e um inédito Mini 4All), Robby Gordon com dois Hummer aperfeiçoados e um batalhão de buggys tração 4x2 que vão se multiplicando a cada ano.


Com quantos paus se faz uma canoa?
Lavigne ao lado de  David Castera o Diretor Esportivo do Dakar fez todo o reconhecimento e foi construindo o percurso passo a asso. Quatro Amarok serpentearam as regiões pacientemente para colocar o roteiro no papel. À frente o Abre Alas vai mostrando caminho pelos locais previamente escolhidos para assegurar que são transitáveis. Logo atrás vem o Desenhista sempre em contato de radio com o Abre Alas e que se encarrega de criar todas as notas (guardadas a sete chaves até 30 de dezembro) que vão servir para os concorrentes  se localizarem, adaptarem suas velocidades aos perigos e assim por diante. O terceiro veículo dá assistência e supervisão já que no quarto veículo seguem as equipes da TV francesa e da Eurosport. E assim, como em um passe de mágica, temos o Dakar 2011 com 70% do percurso inédito pronto para começar no próximo sábado.




Textobras
Carlos Lua direto de Buenos Aires

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A história do Dakar 2010 Parte 2:

A história do Dakar 2010 Parte 1:

2011 VW Dakar Amarok Logbuch #04


Touareg 1 - 2005
É hora da terceira geração Touareg no Dakar
O Race Touareg 1 estreou em 2005 no Dakar e foi 3º colocado. O Race Touareg 2 depois de liderar em 2006 e 2007 terminou em 2º e 4º. Em 2009 ficou com os dois primeiros lugares e em 2010 ocupou o pódio inteiro: 1º, 2º e 3º. Para o Dakar 2011 apresentamos o Race Touareg 3







Touareg 2 e Touareg 3

Uma revolução por fora
Com uma evolução por dentro, assim poderíamos definir o RT3 que vem para procurar manter a hegemonia entre os carros, para manter a sua história de carro equipado com motor diesel (o VW TDI) de maior sucesso na história da mais difícil das competições a motor que existe. A metamorfose  do RT3 seguiu um objetivo claro de desenvolvimento: ser tão radical quanto necessário e ao mesmo tempo tão conservador quanto possível. O resultado está espalhado por todo o carro. Uma aerodinâmica totalmente retrabalhada com um conceito de aperfeiçoamento da parte de refrigeração, isso sem falar do trabalho em detalhes dos componentes da suspensão e da transmissão que partiram da base de sucesso do RT2.

Mais aerodinâmica e mais motor
Os novos contornos aerodinâmicos asseguram que o ar é mais eficientemente dirigido para pela levíssima carroceria de carbono que pesa apenas 50 kg. Um radiador de água maior também faz parte do plano de aumentar a refrigeração o que resulta em um imediato ganho em potência exatamente onde ela é mais necessária em um rally off-road: nos trechos mais lentos no deserto de areia fofa. O eficiente e confiável motor TDi 2.5 também foi melhorado nos detalhes para produzir agora 310 HP (228 kW) graças a um sistema de intercooler mais eficiente. Por fim o câmbio foi trabalhado para melhorar a dirigibilidade do Race Touareg 3 em diferentes tipos de terreno.


Tudo em nome do desempenho 
Passagens dramáticas pelos desertos, altitudes estonteantes, altas velocidades em estradas de pedra e uma forte concorrência. São esses os obstáculos extremos para as quarto duplas a bordo dos quarto Race Touareg 3, dois vencedores do Dakar (Gineil de Villiers/Dirk von Zitzewitz  em 2009 e Carlos Sainz/Lucas Cruz em 2010) e dois segundos colocados (Mark Martin/Ralph Pitchford em 2009 e Nasser All-Attiyah/Timo Gottschalk  em 2010) que depois de andar no carro não pouparam elogios e sorrisos de satisfação.
 

 
Amparados por 45 Amarok
A Volkswagen Amarok foi eleita a “Melhor Pick-Up” do ano no prêmio “O Melhor de Auto Press 2011” e se tornou referência no segmento por estabelecer novos parâmetros de tecnologia e segurança. Os vencedores foram definidos por mais de 60 editores de automóveis de jornais e portais de todo o Brasil  É o terceiro prêmio conquistado pela Amarok em 2010. Em novembro, o modelo foi eleito “Picape do Ano 2011” na premiação promovida pela revista Auto Esporte, da Editora Globo. O prêmio é considerado o mais tradicional e disputado da indústria automobilística brasileira. Além da preferência do júri, a Amarok também foi a escolhida pelo público no site da revista Auto Esporte, com 62% dos votos. E ainda levou a Prêmio AutoData na categoria “Veículo Comercial Leve”

Usando o mesmo motor que o Race Touareg 3 de tecnologia TDI só que na configuração 2.0 litros, 4 cilindros e 16 válvulas, com 163 cv, perto de 1000 km de autonomia com um tanque de combustível,  a Amarok só precisou dos adesivos e dos componentes de segurança (veja o vídeo no link anexo) para ser o Carro Oficial da Organização no Dakar 2011.
Carlos Lua direto de Buenos Aires