Foi assim com essa rima, que hoje parece tão ingênua, e ainda carregando o acento agudo na última sílaba, perdido em 1971 (Lei nº 7.565 de 1971, da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, segundo as quais nenhuma sigla, na língua portuguesa, é acentuada) que a Petrobras se pôs a engatinhar, em 1961, ao lado do Automobilismo Brasileiro e da Indústria Automobilística Nacional.
Nasciam praticamente juntas, em forma organizada, essas três atividades ligadas pelo cordão umbilical da velocidade, temperadas pela emoção e sedimentadas na liberdade de ir e vir da população.
Muito petróleo jorrou até aqui
O início singelo enfatizava o “Magnífico campo de provas para a Indústria Nacional” que eram as competições em Interlagos que só se realizavam graças ao “Apoio moral e material do Comércio e da Indústria”. Algum tempo depois a maioridade foi atingida e tanto o Automobilismo, quanto a Indústria e a Petrobras se tornaram referência mundial.
Durante as 10 temporadas em que participou da Fórmula 1, a Petrobras como parceira da Equipe Williams, levou para a realidade das pistas os desempenhos que conseguia nos laboratórios, na eterna busca de hidrocarbonetos mais eficientes na queima. Nesse tempo todo a Indústria e o Consumidor se beneficiaram com combustíveis e lubrificantes que ao lado da performance visavam também a economia e a conservação.
O eterno desafio da Formula 1
Nesse ano de 2010 a Formula 1 mudou novamente e os tanques dos anos anteriores com no máximo 80 litros, deram lugar aos tanques de até 250 litros obrigatórios já que os reabastecimentos estão proibidos durante os Grande Prêmios. É uma corrida de volta aos testes para colocar à disposição um combustível de alto rendimento com um consumo menor. Afinal de contas 250 litros de combustível representam perto de 190 kg, uma porcentagem alta de quase 30% do peso total do carro que, por regulamento, deve ser de no mínimo 620 kg. Isso tudo sem esquecer que a energia de um combustível é diretamente proporcional à sua densidade, um assunto que os técnicos da Petrobras conhecem muito bem porque são soluções que em breve estarão nas bombas à disposição de todos nós.
“História é a versão dos fatos sobre os quais as pessoas decidiram concordar”
Essa frase do Imperador francês não poderia ser mais bem aplicada do que nessa matéria aqui que fala da constante evolução que essas nossas três atividades, personagens principais que são, exigiram para chegar onde estão. Aproveite e veja ao vivo mais um capítulo inédito no próximo dia 7 de Novembro em Interlagos.
Formula 3, encurtando o caminho para a Formula 1
Assim que, no final de 2009, uma portaria do Ministério do Esporte no fim de 2009, adequou a Lei de Incentivo aos procedimentos desejados pela Petrobras, a companhia resolveu retomar o uso desse mecanismo de apoio. Dessa maneira aprovou um projeto da Formula 3 Sul americana, a categoria de base do Automobilismo e que até a FIA (Fédération Internationale de l’ Automobile) já decidiu que, como as outras Formula 3 existentes no mundo, deverá tornar obrigatória para chegar à F1. è a retomada da parceria da Petrobras com uma categoria de base que dá espaço para que os novos talentos apareçam. E não apenas entre Pilotos, mas entre engenheiros, mecânicos, colaboradores, enfim em toda a gama que compõe uma competição internacional como a F3 Sul americana, com provas no Brasil, Uruguai e Argentina.
É mais uma vez a história sendo escrita com fatos concretos e com benefícios imediatos.