terça-feira, 30 de março de 2010

RaceTV - No Mundo do Lua #3 - Opiniões Divididas





A beleza e o interesse de qualquer esporte estão exatamente na quantidade de diferentes opiniões que surgem. “Este é melhor do que aquele?” ”E quando chover?” “E se fosse em outro circuito, campo, quadra?” Está também na multiplicidade de resultados, na alternância de vencedores e nas batalhas que não se vêem pelas transmissões.

Automobilismo não é diferente e, pelo menos na questão de divisão de opiniões a temporada de 2010 começou muitíssimo bem.



Fórmula 1. Uma categoria monótona?



Sobre a F1 tem gente já achando (depois da sonolenta corrida do Bahrain) que todas as novidades apresentadas (novos pilotos, fim do reabastecimento, novos pneus) foram derrotadas por uma realidade que tornou a corrida uma procissão. A grande eficiência aerodinâmica dos carros impede que os que estão atrás cheguem suficientemente perto para passar. A culpa é dos engenheiros que fizeram carros similarmente eficientes? A culpa é dos computadores que nivelam as performances porque conseguem prever o resultado? Todos opinam e todos concordam que é preciso fazer alguma coisa. 1) Esperar o próximo GP para ver se a coisa muda? (algumas modificações em certas equipes e algumas proibições da FIA em outras) 2) Pedir para a Bridgestone fazer pneus mais extremos que obriguem a um maior número de paradas? (difícil pedir alguma coisa para alguém que já disse que no final do ano deixa a festa) ou 3) Obrigar a todos fazerem no mínimo duas paradas? (tinha gente que queria, mas nem todos concordaram). Só por essas alternativas fica decidido, então, que a F1 não é monótona. Combinado?



Fórmula Indy. Uma comparação indigesta?

Enquanto isso do lado de cá do Atlântico na nossa São Paulo em um circuito de rua ousado (e daí com os problemas que existiram, foram resolvidos e apontam para um futuro espetacular) a Formula Indy desfilou uma vitalidade competitiva de fazer inveja. Ultrapassagens de sobra, emoção até o final e a chegada de uma forte chuva (aliás, se pudesse colocar o item chuva em qualquer prova de automobilismo como fator surpresa qualquer espetáculo seria melhor) foram o melhor tempero para a s mais de 40 mil pessoas que estiveram no Circuito do Anhembi. Um Circuito que nasceu com estrela e em apenas uma corrida já é um clássico. Contribui e muito para o sucesso não apenas o empenho dos organizadores (Grupo Bandeirantes) e a parceria com a Prefeitura, mas também e principalmente a atitude da Formula Indy (Pilotos incluídos) que sabe do valor do espetáculo e está disposta a conquistar sempre mais seguidores. Mas não é só isso, já estão mexendo nos regulamentos e escolhendo um regulamento novo para 2012 com projetos de carros que pensam exatamente no show. Só por esses motivos fica decidido, então, que a F.Indy tem DNA da indústria cinematográfica de Hollywood. Combinado?

Bom para nós

Independentemente de qualquer coisa a situação está é muito boa para nós que gostamos de corridas. Só de imaginar o que é que pode acontecer no próximo final de semana e no próximo e no outro ainda, já nos faz esquecer daquilo tudo que passou. Exatamente quando esquecemos da dor, da coceira e do choro da dentição, assim que os incisivos aparecem prometendo um amplo futuro de dentadas bem aplicadas.

quinta-feira, 18 de março de 2010

F3 - Fantasy&Facts Number #02





Language usage
A language, in the broad sense, is a system to pass around data only after submitting this knowledge to a sequence of encoding and decoding. Then different groups in the possession of proper keys are able to interpret the messages instantly. The amazing fact is how instantaneously it is done and how it can use symbols to make the written haulage of data also available. Some of the languages, in an even broader sense, are just sounds, electric impulses or numbers. Then is it when the data traffic reaches its optimum speed and logic.

Saying it in seconds
Motor racing speaks through time, with hours, minutes, seconds and its subdivisions being the backbone of its existence. A relative language, it can be said, but one that has proven its efficiency over and over again. The British Formula 3 Series is the place where objective “track talk with proper seconds spelling” substitutes all the other languages. More than any other racing series, which precede it, due to the continuous presence of drivers coming from all the places in the World where all different speeches are in place. So the British F3 Series functions both as a Rosetta stone - for translations purposes - and a stepping stone – for technical purposes. It is there that drivers, engineers and technicians reduce to a minimalist state the art of communicating.

Simultaneous translations
This effort the more it is achieved seamlessly the more it gives results. Comparatively speaking the United Nations has a translators’ grades range from P2 to P5. The British F3 Championship could easily require an imaginary P10 graded translator, such is the amount of data being processed, revised and applied continuously.


Being able to file everything
That is not all; all the results have to be filed to become subject for briefings, debriefings, media and fans source in a kind of unavoidable written legacy. A language of it own, a proprietary method that since 1951 is the challenge responsible for future Formula 1 World Champions. Be part of the group do not miss the British F3 Championship, read and hear about it the more you understand what it means.

carlos lua cintra mauro 5511 82829388
textobras@textobras.com

F3 – Fantasia e Fatos Número #02




O uso da linguagem
Uma linguagem, no sentido genérico, é um sistema para fazer circular informações depois de ter submetido essas informações a uma sequência de codificações e decodificações. Assim, então, diferentes grupos de posse dos códigos certos são capazes de interpretar a mensagem instantaneamente. O fator mais impressionante é como esse processo pode se feito de forma tão imediata e como pode se valer de símbolos para permitir que o transporte das mensagens escritas também possa ser feito. Algumas das linguagens, num sentido ainda mais amplo, são apenas sons, impulsos elétricos ou números. É aí que o trânsito das informações atinge sua máxima velocidade e mais perfeita lógica.

Falando em segundos
Esportes a motor falam através do tempo com horas, minutos, segundos e suas subdivisões como coluna dorsal de sua existência. Uma linguagem relativa, possivelmente, mas uma que já provou sua eficiência repetidas vezes. O Campeonato Britânico de F3 é o lugar onde o objetivo “papo de pista com segundos bem soletrados” substitui todas as outras linguagens. Mais do que em qualquer outra categoria, que vêem antes dela, graças à presença de pilotos vindos de todos os lugares do Mundo onde todos os diferentes discursos são usados. Então o Campeonato Britânico funciona ao mesmo tempo como uma Pedra de Rosetta – para efeito de traduções – e um ponto de apoio – para efeitos técnicos. É lá que pilotos, engenheiros e técnicos reduzem a um estágio minimalista a arte da comunicação.

Traduções simultâneas
Esse esforço é cada vez mais feito sem interrupções quanto mais apresenta resultados. Falando de maneira comparativa a Organização das Nações Unidas (ONU) tem graduações para os seus tradutores que variam de P2 a P5. O Campeonato Britânico de F3 poderia facilmente requerer uma imaginária graduação P10 para um tradutor, tamanha é a quantidade de dados que é processada, revisada e aplicada continuamente.

Sendo capaz de arquivar tudo
E isso não é tudo; todos os resultados devem ser arquivados para que sirvam de tema para briefings e debriefings, fonte de mídia e de fãs em um tipo de inevitável legado escrito. Uma linguagen própria, um método proprietário que desde 1951 é o desafio responsável pelos futuros Campeões do Mundo de F1. Faça parte do grupo, não perca o Campeonato Britânico de F3, leia e escute sobre ele quanto mais você entende o que significa.


carlos lua cintra mauro 5511 82829388
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Race TV - No Mundo do Lua - #2 - De volta aos anos 80




161 anos atrás o jornalista e crítico francês Jean-Baptiste Alphonse Karr cunhou o mais famoso de seus epigramas: “Plus ça change, plus c’est la même chose” (Quanto mais as coisas mudam, mais permanecem iguais) Epigramas são, só para constar como estão definidos pelos dicionários, “pequenas composições poéticas, mordazes ou críticas”, quase provérbios.
O que será que Karr teria para dizer agora que a temporada de 2010 da F1 está começando? Depois de tantas mudanças ela vai continuar igual? Desculpe-me Jean-Baptiste, acho que vai mudar sim, mas não tiro sua razão inteiramente, não já que vai ficar parecida com a F1 dos anos 80. Vai vencer quem for mais inteligente e não apenas quem for o mais rápido.


3 em 1
Nos últimos anos todos os GPs de F1 tinha se tornado em uma sequência de provas distintas, três (algumas vezes duas, outras quatro) mini-GPs de 100km (ou 150km ou 75km) cada um dependendo da estratégia usada. Entre esses mini-GPs de pé no fundo, rápidas paradas para abastecimento e troca de pneus. Longe tinham ficado a capacidade do Piloto e a eficiência do carro no que diz respeito à durabilidade, confiabilidade, estamina e concentração. O regulamento para 2010 mudou isso tudo radicalmente e fez voltar uma situação que ocorreu pela última vez no GP da Austrália de 1993.

Tudo em um tanque só
E agora? Bem, agora existe o componente do peso que vai oscilar em uma faixa muito maior, dando espaço para que diferentes combinações de carros/pilotos tenham desempenhos diferentes. Existe também a história dos pneus cujos desgastes (e isso depende tanto do projeto do carro, quanto do jeito que o Piloto tem de enfrentar freadas, curvas e acelerações) vão penalizar os mais afoitos e ajudar os de pilotagem mais sensível. Uma espécie assim de “Corra Papai, mas não muito.” Também porque o tanque é limitado e se o motor ou o Piloto forem muito beberrões a pane seca vai acontecer.

Inverno longo para nós, curto para as equipes.
Em qualquer manifestação vamos ter sempre os dois extremos. Os torcedores que acham que o inverno sem competições (e com apenas 4 testes que, porém, renderam 35000 milhas de testes – que é a soma de quanto andaram todas as equipes) é longo demais e as Equipes que acham o tempo insuficiente para desenvolver e testar tudo o que aerodinamicamente queriam.


Lendo a bola de cristal
Então já que a referência comparativa entre carros e pilotos é muito escassa, não resta outra alternativa senão a de consultar uma bola de cristal ou algumas cartas para saber do resultado. Como já disse no programa Superpódium da segunda feira que passou minha classificação para o GP do Bahrain fica assim: 1º Alonso, 2º Hamilton, 3º Schumacher, 4º Massa, 5º Vettel, 6º Sutil, 7° Kubica, 8° Barrichello, 9° Buemi e 10° Rosberg que é muito parecida com a dos editores da Revista inglesa Autosport para o Campeonato como um todo: Alonso, Hamilton, Vettel, Massa, Schumacher, Button e Webber. No domingo vamos saber da verdade.


Foto: Ingresso do GP Brasil de 1992 com a foto do Campeão de 1991 Nelson Piquet de Brabham-Ford. Ainda antes dos reabastecimentos que o Nelson inventou junto com o Gordon Murray e introduziu na F1.


carlos lua cintra mauro 5511 82829388
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terça-feira, 16 de março de 2010

F3 - Fantasy&Facts Number #01






Time machine
I want to jump into a time machine to get me back to 1951. More precisely Sunday October 7, 1951 at the Brough Aerodrome in Yorkshire, where Eric Brandon with a second place finish became the first National Formula 3 Champion.

His little Cooper Mk V with a Norton Engine battling all through the 10 laps (11.7 miles of race) with Jackie Reece similar car that won the race to the enjoyment of a 16,000 crowd - 16, 001 if the time machine I’m planning to use is of any use. The crowd besides the spectacle witnessed a new record lap of 63.81 mph done by Brandon, according to the press “assisted by a combination of fine weather, a re-surfaced runway and a tail wind on the straight”. Brough, as you might have suspected by the Aerodrome reference, was an airfield as de rigueur by the standards of the time and Brandon was racing against beating and sometimes being beaten by the likes of Peter Collins, Les Leston, Jim Russell and Bernie Ecclestone just to name a few. Would you like to try the time machine?

Brave new world
Talking about voyages in time (thanks to H.G. Wells author of Time Machine published in 1932, an illustrious inhabitant of Woking from where I am writing this column to you) is the capability they have to put you right in the eye of the hurricane of brave new worlds. Motor racing was making a technical and promotional revolution with the second year running of the Formula One Championship attracting the international attention and revealing Juan Manuel Fangio to the World in his first Championship. There could not be a better time to make happen the first British National F3 Championship. Oh boy! It took a lot of passion to do format and enter this brave new world. And talking about it another natural from Surrey (in fact from Godalming, mere 7 miles south of Woking) Alldous Huxley gave me the idea for the subtitle. What a privileged article.

History on the making
After Eric Brandon (and his colleagues at Brough) there is an infinite list of F3 Championship and Race winners that unquestionably, in more than one way, shaped Motor Racing worldwide. Jackie Stewart, Emerson Fittipaldi, Carlos Pace, Derek Warwick, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Mauricio Gugelmin, Johnny Herbert, Rubens Barrichello, David Coulthard, Steve Robertson, Gil de Ferran, Jan Magnussen, Mario Haberfeld, Antono Pizzonia, Nelson Piquet Jr, Jayme Alguersari and Daniel Ricciardo. How many memories do all names bring, courtesy of British F3 do not forget.

We are such stuff as dreams are made on.
Which brings us to the final writer (a certain Williams Shakespeare) of the day, someone from another era than our previous heroes and from a far away place (100 miles) called Stratford upon Avon. Which reminds of tyres, but this is another dream to have on another sleep.

carlos lua cintra mauro 5511 82829388

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F3 - Fantasia&Fatos Número #01





Máquina do Tempo
Quero pular dentro de uma máquina do tempo que me leve de volta ao ano de 1951. Mais precisamente ao Domingo de 7 de Outubro de 1951, ao Aeródromo de Brough (pronuncia-se brûf) na região de Yorkshire na Inglaterra onde Eric Brandon, com uma segunda colocação se tornou o primeiro Campeão da Formula 3 do Reino Unido.

O seu pequeno Cooper Mk V (folheto da época anexo) com um motor tirado de uma motocicleta Norton batalhou durante 10 voltas (11.7 milhas de prova) com uma carro similar conduzido por Jackie Reece que venceu a prova para delírio de 16.000 pessoas (ou 16001 se essa máquina do tempo que pretendo usar funcionar direito). Os torcedores além do espetáculo que assistiram foram ainda testemunhas de um novo recorde de volta de 63.81mph (102,69 km/h) estabelecido por Brandon. Segundo a imprensa “auxiiado por uma combinação de ótimo tempo, uma pista recapeada e um vento que soprava a favor na reta”. Brough, como vocês já devem ter suspeitado pela referência a Aeródromo, era uma pista de pouso como convinha para aquele período de pós-guerra e Brandon competia com nomes como Peter Collins, Les Leston, Jim Russell e Bernie Ecclestone. E você gostaria de experimentar a máquina do tempo?

Bravo mundo novo
Falar em viagens no tempo (graças a H.G. Wells autor de A Máquina do Tempo, publicada em 1932 e um ilustre habitante de Woking de onde escrevo esta coluna) e falar da habilidade que elas têm de colocar você justamente no olho do furacão de bravos mundos novos. As provas de Automobilismo em 1951 estavam fazendo uma revolução técnica e promocional, com a disputa pelo segundo ano consecutivo do Campeonato Mundial de Formula 1, atraindo cada vez mais atração interncional e revelando Juan Manuel Fangio para o mundo com o seu primeiro título. Puxa! Foi necessária muita paixão para fazer, formatar e entrar neste bravo mundo novo. E falando nisso um outro nativo da região de Surrey (na verdade da cidade de Godalming, meros 11 km ao sul de Woking) me deu a idéia para o título de parágrafo. Que artigo privilegiado.

A História acontecendo
Depois de Eric Brandon (e de seus colegas em Broufh) existe uma infinita e inquestionável lista de Campeões e vencedores de provas da F3 britânica que, em mais de uma maneira, moldaram o Automobilismo mundial. Jackie Stewart, Emerson Fittipaldi, Carlos Pace, Derek Warwick, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Mauricio Gugelmin, Johnny Herbert, Rubens Barrichello, David Coulthard, Steve Robertson, Gil de Ferran, Jan Magnussen, Mario Haberfeld, Antonio Pizzonia, Nelson Piquet Jr, Jayme Alguersuari e Daniel Ricciardo. Quantas memórias esses nomes todos não trazem? Cortesia da F3 Inglesa.


Nós somos do mesmo estofo de que são feitos os sonhos.
O que nos traz ao escritor final de hoje (um certo William Shakespeare) alguém de uma outra era ainda do que os nossos heróis de 1951 e de um lugar bem longe de nossa área (160 km) chamado Stratford upon Avon. O que nos lembra de pneus (os pneus Avon foram comprados pelos pneus Cooper que equipam a F3 Britânica de 2010), mas este é um outro sonho que vamos usar em outro sono em outra Máquina do Tempo.


carlos lua cintra mauro 5511 82829388

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Estreia no site Race TV - No Mundo do Lua



Olá todo mundo,

Hoje estreia aqui no site da Race TV uma Coluna Semanal - No Mundo do Lua - que vai falar do mundo maior que envolve as competições esportivas. Na verdade vou falar de tudo aquilo que envolve a nós mesmos, portanto de tudo aquilo que então reflete diretamente nas competições esportivas. Voltem sempre a cada próxima 5ª feira.




Um abraço do,

Carlos Lua


O Papel de Cada Um

Desde que o ser humano deixou de se comunicar apenas por gestos ou sons a arte de transmitir ideias, dados e informações ganhou diferentes instrumentos. Todos eles formam o que convencionamos chamar de mídia, o conjunto de canais apropriados para guardar, incrementar e difundir o que se pensa e faz. Cada um deles, então, tem um papel que a princípio era bem definido, mas que com o passar do tempo mostra cada vez menos a sua propensão em seguir uma rígida estrutura.


A TV

Veja a TV, por exemplo, que aberta, via cabo, via satélite ou via Internet cumpre funções e objetivos diferentes para as suas crescentes audiências. Peguem o exemplo da Race TV que começou como instrumento de marketing e hoje caminha a passos largos para consolidar o nicho que ela própria criou. Uma espécie assim de novo papel para a mídia, já que não existia e foi inventado para mudar a história.


O Veículo da Semana

Então vou eleger o papel como nosso veículo da semana de hoje e fazer um tributo àquele veículo que tornou possível todos os outros. É que no Papel nasceram os projetos todos dos veículos que mais se destacam. Hoje em dia, o uso dos computadores para escrever ou para desenvolver desenhos tirou do papel o seu "papel" único e insubstituível no processo. Desde que foi inventado na China há mais de 1900 anos atrás (primeiras referências do ano de 105 da era Cristã) o Papel não pode mais ser questionado e desafiado como talvez a maior das contribuições para o desenvolvimento da humanidade.


A Imprensa

Com a invenção da imprensa, então, em 1455 (foi quando Gutenberg imprimiu as primeiras 200 Bíblias usando o método que com alterações mínimas, é usado até hoje) a necessidade do papel aumentou tremendamente. Pouco depois a introdução do papel-moeda aumentou ainda mais a sua demanda que continua crescendo quanto mais cresce a nossa sociedade global. Só para vocês terem uma ideia, no início do século passado (o século 20) cada habitante da Terra consumia um total de 5KG de papel por ano, hoje, nesse novo século (o século 21) já somos responsáveis, cada um de nós, por 1000KG anuais de papel. Vamos cuidar de respeitá-los e reciclá-los com sabedoria.


Os Papéis Especiais


Dos de embrulho ao dos circulantes, passando pelo higiênico, pelo papelão das embalagens, pelo guardanapo, pelos enfeites de festa, pelos cartões de Natal e Boas Festas, pelos embrulhos dos presentes, por todas as resmas que usamos nas impressoras e copiadoras, por todos os especiais usados na impressão dos livros de arte, dos tíquetes de passagens aéreas, dos jornais e das revistas que povoam nossas vidas sempre mais intensamente. E lá continua o velho e bom Papel feito ainda pelo mesmo processo de sempre e que ainda vai continuar dominando o mundo por muito tempo, mesmo com o crescimento do email, da Internet, das redes sociais, do CAD e mesmo depois do avanço dos "papéis eletrônicos". Isso porque por maiores que sejam os avanços ainda pensamos usando uma estrutura que nos ensinou o Papel. Mas isso é história para passar a limpo em um novo pedaço de papel, numa próxima oportunidade. Até lá aproveitem para assistir tudo na Race TV, seu papel, como sempre, é especial em todo o processo.