terça-feira, 2 de novembro de 2010

5, 4, 3, 2 , 1 e GP




São Paulo, SP, 2 de novembro de 2010 – A contagem regressiva já entrou na casa das seis etapas finais exatamente nesta terça feira. Vamos contar juntos:

Cinco. Também conhecido como terça feira.

Até aqui tudo correu às mil maravilhas com o tempo, insistente e trapaceiro como é, desfilando dias inteiros como se fossem simples segundos. Mas tudo foi sendo aprontado, conferido, inspecionando e até testado. Como a tempestade de sábado passado, que derramou toneladas de água sobre o autódromo em um período curto de 40minutos, mostrou: 1) que a drenagem da pista e das novas zebras é impecável (as “lavadeiras” terão que trabalhar sem água), 2) que a tinta antiderrapante cumpre o que promete (foi “approved with flying colours” como se diria em inglês) e 3) que a barreira flex (a SAFER Barrier) agora é mais uma contribuição de Interlagos para o automobilismo no Brasil (ineditismo e pioneirismo também na F1) mesmo estando lá apenas como uma vigilante sentinela. Hoje estamos então neste 5 (cinco), um feriado onde muita gente está se dedicando a fazer nada, enquanto as equipes em Interlagos já estão, algumas organizando as cargas recebidas e outras dando retoques finais nos Centos de Hospitalidade. A previsão do tempo é de tempo parcialmente nublado, sem chuva, com temperaturas de primavera européia

Quatro. Pode me chamar de quarta feira

Atividade crescente, as equipes já estão todas por aqui, a pressão que evolve a disputa do título é tamanha que até pagou excesso de peso. Aquele clima de fim de ano, de festa, está longe de existir, sobram preocupações não reveladas, declarações evasivas, entrevistas controladas e um ar de aprovação com tudo o que Interlagos representa. Fora a área de paddock (ainda aquém do que a F1 espera, mas já com solução planejada) todo o resto está tinindo. Até o clima de festa que vai tomando conta da cidade, afinal, nada como mais uma decisão de Campeonato do Mundo em São Paulo. São os espectadores que aproveitam e agradecem essa magia de Interlagos que permite que a festa do lado de fora seja imediata e todos esfreguem as mãos em antecipação. A nebulosidade aumenta, mas nada de chuva.

Três. Quinta feira na parada

Todos os artistas já estão em São Paulo e já estivera na pista. Alguns revivendo ótimas memórias de suas conquistas em Interlagos, outros antecipando o que é que o futuro imediato reserva para este lugar onde farão as suas estréias. Cresce o número de mensagens codificadas, de declarações politicamente corretas, é uma enxurrada de “trabalhar em equipe”, “respeitar o adversário”, temperada por muitos “pensar no ano que vem”. De primavera a quase verão nas temperaturas e a chuva não está prevista

Dois. Sexta feira

Hora de conferir tudo o que foi previsto e ficar de olho em quem, na pista, vai confirmar o que pensava ou vai encontrar uma nova explicação para tudo. Um circuito onde é bem vinda uma boa dose de pressão aerodinâmica e, claro, um piloto aplicando pressão o tempo todo. A temperatura (como não poderia deixar de ser) continua crescendo e uma chuva leve dá as caras das 11 às 13 horas.

Um. Sábado da véspera

É nessa hora que se vê de quanto valeram as lições de força de vontade, de paciência, de forte e inabalável esperança no que está escrito para acontecer amanhã. É o destino é a F1. A chuva fraquinha das 14 às 17 horas, bem na hora da classificação, vai exigir um timing perfeito de todos. Quem sabe teremos um grid inesperado?

GP. Um domingo ainda mais ansiosamente esperado

A previsão é de uma chuva até momentos antes da largada o que significaria um início de prova na pista molhada com o desenrolar de um GP na pista seca. Loteria como querem alguns? Melhor ficar com emoção garantida com uma temperatura impossível de ser medida.

Por Carlos Lua Cintra Mauro direto de Interlagos

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