Christian Fittipaldi, Nelsinho Piquet e Felipe Nasr formam trio brasileiro nas 24 Horas de Daytona

Representantes de três gerações do automobilismo nacional, eles estarão no comando do Chevrolet Corvette #5 da Action Express e na briga pelo título da tradicional corrida em janeiro de 2013

Três brasileiros, três gerações de pilotos, unindo experiência, talento e juventude. Assim será o trio de um dos carros da equipe Action Express para brigar pelo título das 24 Horas de Daytona de 2013 e que terá no comando do protótipo Chevrolet Corvette #5 os brasileiros Christian Fittipaldi, Nelson Piquet Jr. e Felipe Nasr. A tradicional corrida de endurance, que abre o calendário da Grand-Am Rolex Sports Car Series, nos Estados Unidos, acontecerá entre os dias 24 e 27 de janeiro.

Fittipaldi, que já venceu as 24 Horas de Daytona em 2004 e vai disputar a temporada completa da Grand-Am em 2013, ficou feliz com o anúncio da equipe. "Estou muito contente por termos um carro brasileiro. O Felipe tem muito talento e já demonstrou isso nos últimos anos, nas categorias pelas quais passou, além de que já correu aqui em Daytona este ano e subiu ao pódio (terceiro lugar). Então, já sabe o que esperar da prova. O Nelsinho também chega com toda a sua experiência e, tenho certeza, que vai conseguir se adaptar muito bem. Vão ser três gerações diferentes, mas com muita competitividade para brigar por esse título", declarou Fittipaldi, que vai participar das 24 Horas de Daytona pela oitava vez.

Único brasileiro até hoje a ter disputado as três principais categorias do automobilismo mundial (F-1, F-Indy e Nascar), o piloto, no entanto, mantém cautela. "Nosso carro está bem competitivo e temos conseguido bons resultados nos últimos treinos. Sem dúvida, vamos estar na briga, mas em uma prova com 24 horas tudo pode acontecer, então todo cuidado é pouco", comentou o piloto de 41 anos.

Caçula da equipe, com 20 anos, Nasr é uma das grandes promessas do Brasil no automobilismo atual. Campeão da Fórmula 3 Inglesa em 2011, o piloto disputou este ano a GP2, último degrau antes da Fórmula 1. No início de 2012, Nasr estreou com o pé direito em Daytona e foi o terceiro colocado, competindo pela equipe Michael Shank Racing.

"Correr nas 24 Horas de Daytona e chegar em terceiro lugar neste ano foi uma experiência incrível. Agora em 2013 vai melhorar ainda mais!", afirmou.

"Dessa vez, vou dividir o carro com o Christian Fittipaldi e o Nelsinho Piquet! Somos pilotos de três gerações diferentes, mas já corri com o Nelsinho de dupla em corrida longa de kart e com o Christian só dividimos freadas, até agora", lembrou.

"Vai ser espetacular estar ao lado de gente tão talentosa, dois ex-pilotos de F-1, dois pilotos que têm vitórias importantes no automobilismo americano também. O Christian já ganhou as 24 horas de Daytona, prova de Indy; o Nelsinho já ganhou provas da Truck Series e da Nationwide, não poderia ter melhores companheiros. Vai ser um orgulho correr com eles e representar o nosso Brasil", completou.

Piquet Jr., eleito recentemente o piloto mais popular da Truck Series, em votação aberta no site da Nascar, já dividiu a pilotagem com Fittipaldi nas 500 Milhas de Kart no Brasil e a parceria fez sucesso, com os pilotos conquistando na época o vice-campeonato.

"Sempre andei com os dois em corridas longas de kart e estou muito animado para corrermos uma prova longa novamente, agora de carro", disse o piloto de 27 anos. "As 24 horas de Daytona é um dos grandes eventos, sempre quis correr essa prova e estou bem animado de estrear com dois ótimos companheiros brasileiros", continuou.

O circuito, no entanto, não será novidade para o piloto. "Já corri em Daytona três vezes de Nascar e é um dos templos mundiais do automobilismo. Será legal andar lá novamente, em outro tipo de competição desta vez", encerrou Piquet.

O trio já começa os preparativos no início de janeiro (dias 4 a 6), nos treinos coletivos em Daytona. A Action Express terá mais um carro na disputa, com o mesmo modelo Chevrolet Corvette de 525 cavalos de potência. O time também já triunfou nas 24 Horas, levando o título em 2010.

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Crédito das Fotos:Christian Fittipaldi: Divulgação
Nelson Piquet: Romullo Tadeu
Felipe Nasr: Luca Bassani

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59º GP de Macau, Felipe Nasr de F3 no extraordinário Circuito da Guia

De caça ao tesouro a confirmação de talentos, a prova é um clássico sem igual em todo o cenário de competições a motor.

Macau 14 de novembro de 2012 - Desde 1954 se repete na área do Porto Exterior e da colina da Guia uma corrida incomparável, criada apenas como uma "Caça ao Tesouro" e transformada em um desafio permanente para carros e pilotos. Sejam eles de Turismo, GT, Motocicletas ou de Fórmula (Libre e Pacific) a partir de 1961 e de F3, àquela que estamos acostumados hoje em dia a partir de 1983.


6km e mais 120 metros de comprimento com dezenove curvas no total que ligam grandes retas com curvas velozes, ganchos inacreditáveis e que varia de 7 a 14 metros de largura. Como todo circuito de rua tem os guard-rails sempre por perto, tem o piso irregular, mas como nenhum circuito de rua combina uma explosão de espaços abertos. Da marginal junto ao mar que se apresenta com quatro retas seguidas e velocíssimas acrescidas de curvas e contracurvas que vão se enrodilhando na colina da Guia. De 60km/h a 290km/h varia a velocidade, de zero a 30 metros varia a altitude, de mínima a máxima varia a necessidade de carga aerodinâmica, de 1ª a 6ª o câmbio trabalha 33 vezes a cada volta, usando 2ª, 3ª, 4 a e 5ª marcas em profusão.

E o piloto tem que estar preparado para tudo isso, preparado para acertar o carro e preparado para aguentar quase uma hora de prova (somando a Bateria de Classificação de 10 voltas e a Principal de 15) com quase 1000 trocas de marchas e no mínimo umas 100 freadas fundamentais nas curvas do Hotel Lisboa, Dona Maria e Melco, aquele grampo que faz a alegria das imagens. E mais ainda umas 60 cerradas de dentes nas curvas de alta dos Pescadores (onde tem um pequeno desnível) e na R. É que quem se der bem lá, pode chegar para a freada (depois de uns 20 segundos de pé no fundo) da curva do Hotel Lisboa aquela de 90º à direita perto dos 290km/h, reduzindo de 6ª para 2ª, tendo aproveitado melhor as retas ligadas pela curva Mandarim que é curva mesmo apenas no papel.

Depois da Lisboa tem a subida da calçada de São Francisco onde dá tempo de respirar até chegar na curva da Maternidade, passar pelos "esses" da Solidão que se vai a fundo em 4ª a uns 170km/h, até passar o Ramal dos Mouros e atingir a nobre Dona Maria já em descida e para a esquerda antes de fazer a Melco bem apertada e para a direita. 2,5G para um lado, 2,5G para o outro e segue em frente. Sem perder a concentração e evitando aos que se desconcentram.

Essa, senhores, é a magia do circuito da Guia que premia os ousados, os constantes, os atentos, os que aceleram e os que contam com uma dose de sorte que é sempre imprescindível. Como Roberto Moreno, Ayrton Senna, Maurício Gugelmin, Lucas di Grassi, Michael Schumacher (todos de F3), Augusto Farfus (de Turismo) que venceram ou como Christian Fittipaldi, Adrian Sutil, Robert Kubica, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton que tentaram e alguns quase conseguiram.

Então para que correr em Macau? Perguntamos ao Felipe Nasr e ele respondeu de bate-pronto:"Basta dar uma volta, uma voltinha só, para ficar para sempre hipnotizado pelo Circuito da Guia. Foi isso que aconteceu quando estive aqui pela primeira vez de Fórmula BMW em 2009 onde estava liderando e fui jogado para fora. Agora em 2012 vai ser a terceira vez que corro de F3, depois de ter chegado em 2º no ano passado. Third time Lucky, diriam os ingleses? Espero que sim" terminou Felipe antes de ir visitar o Museu onde fez uma foto à frente do F3 de Senna, vencedor em 1983.


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5a feira dia 15 de novembro
0:55 - 1:40 Horário de Brasília
Formula 3 Macau Grand Prix - Treinos

4:40 - 5:10 Horário de Brasília
Formula 3 Macau Grand Prix - Tomada de tempos

6a feira dia 16 de novembro
0:55 - 1:40 Horário de Brasília
Formula 3 Macau Grand Prix - Treinos

Sábado dia 17 de novembro
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Domingo dia 8 de novembro
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Ainda este ano a Noma começará a construção da sua nova fábrica em Tatuí, São Paulo, que possibilitará dobrar sua capacidade de produção atual.

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